Frente Parlamentar Estadual da Coleta Seletiva
Coordenação: Deputado João Antonio (PT)
Assembléia Legislativa de São Paulo

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Mananciais na Região Metropolitana de São Paulo


A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), considerada a maior área urbana brasileira, com cerca de 18 milhões de habitantes, apresenta, hoje, um dos quadros mais críticos do país no que diz respeito à garantia de água em quantidade e qualidade para o abastecimento de sua população. A causa está na má gestão do recurso ao longo de sua história, com destaque para a ocupação urbana desordenada das áreas de mananciais mais próximas, como as bacias hidrográficas da Billings e Guarapiranga, e das péssimas condições de conservação das áreas mais distantes, como as represas do Sistema Cantareira.
O Programa Mananciais do Instituto Socioambiental (ISA) tem como objetivo desenvolver o monitoramento socioambiental participativo, processo que compreende produção e atualização constante dos diagnósticos socioambientais participativos, realização de seminários para proposição de ações de recuperação e conservação, acompanhamento e proposição de políticas públicas, promoção de campanhas e ações de mobilização da sociedade.  

Histórico

A atuação do ISA com os mananciais teve início em 1996, com a realização do Diagnóstico Socioambiental Participativo da Bacia Hidrográfica do Guarapiranga, que será atualizado até 2003 e publicado em 2004. Já o trabalho na região da Billings, que começou em 1999, está publicado nos livros Billings 2000: Ameaças e perspectivas para o maior reservatório de água da Região Metropolitana de São Paulo e Seminário Billings 2002.
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Técnico Químico desenvolve e patenteia método para reciclar embalagens de óleos lubrificantes e aditivos


Os esforços empreendidos estão orientados para a criação de soluções que visem à diminuição ou eliminação dos impactos sobre o ambiente.




Dentre os problemas globais que mais suscitam estudos e soluções frente à crise ambiental, despontam os referentes ao destino dos resíduos gerados e o esgotamento sanitário. Os recursos reservados para esse fim são escassos e a Gestão Ambiental e Administração do Lixo implica em investimentos, responsabilidade, ética e persistência para a sua continuidade, o que efetivamente tem fomentado o interesse da iniciativa privada, pública e da comunidade como um todo. O conceito do desenvolvimento sustentável ganha importância. Os esforços empreendidos estão orientados para a criação de soluções que visem à diminuição ou eliminação dos impactos sobre o ambiente. O propósito principal é a prevenção da poluição e redução de riscos à saúde e à segurança das espécies.
Sabe-se que nos setores petroquímico e petrolífero tem prevalecido uma preocupação crescente, relativa à observância e atendimento das políticas ambientais. A gestão nesse aspecto se concentra nas atividades relativas ao uso intensivo de matérias-primas e de energia, geração de resíduos sólidos e, no que tange aos produtos, emissão de gases e uso de combustíveis.
Os postos de abastecimento de combustível descartam para o meio ambiente frascos plásticos de Polietileno de Alta Densidade (PEAD), contaminados com óleos lubrificantes e aditivos, utilizados na manutenção dos veículos automotores. Como o tempo de biodegradação do PEAD é muito longo (acima de 100 anos), estes frascos reduzem o tempo de vida útil de lixões e aterros sanitários. O óleo residual contido nesses frascos provoca poluição do solo e da água, dificultando também o processo de reciclagem, pois exige uma etapa de separação do óleo da água, usados no tratamento convencional, a qual desencoraja a reciclagem, devido ao custo desse processo. A cada ano o Brasil gera 730 milhões de embalagens de óleo lubrificante, sendo 60% de óleos automotivos e 40% industriais, enquanto o Rio Grande do Sul gera anualmente 20 milhões de embalagens de PEAD soprado, em sua grande maioria de 50 gramas. Todo esse resíduo representa anualmente um desperdício de mil toneladas de PEAD, no valor de R$ 1,2 milhões. Para reverter esse cenário, a FBR Reciclagem de Plásticos LTDA, de Montenegro (RS), desenvolveu um processo de coleta e reciclagem para a reutilização do PEAD e do óleo que resta nas embalagens. Trata-se de um processo inovador, o qual não utiliza água, trazendo inúmeras vantagens frente aos processos convencionais relacionadas ao tratamento dos efluentes líquidos e a resina reciclada.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Japão cria solução para reciclagem de embalagens plásticas

Aquífero Guarani


O consumo mundial de água cresceu duas vezes mais rápido do que a população mundial no último século - e os países mais pobres devem sofrer com isso, nos próximos anos. Em 2025, acredita que o volume de água necessário para produzir comida deve aumentar em 50%, devido ao crescimento populacional e à demanda por melhor qualidade de vida. Como resultado da falta de água, a produção mundial de alimentos ameaça diminuir em 10%.
O problema da escassez de água esta atingindo proporções alarmantes. Na década de 1990, o Comitê de Recursos Naturais das Nações Unidas confirmou que 80 paises padeciam de grave carência de água e que em muitos casos essa falta era um fator limitante para o desenvolvimento econômico e social. Atualmente, admite-se que se não for alterado o estilo de vida da sociedade, um quarto da população mundial sofrerá com a falta de água nas próximas décadas.
O consumo de água aumenta com a melhoria da renda da sociedade. Um volume de 80 litros/dia é considerado suficiente para a manutenção de uma pessoa em bons níveis de saúde e higiene. Mas um cidadão norte-americano usa quantidades superiores a 500 litros/dia, sobretudo devido ao desperdício; já a população de Madagascar sobrevive com um volume per capita de 5,4 litros/dia.
A contaminação das águas superficiais (mares, rios, lagos, represas) vem crescendo de forma assustadora, principalmente nas zonas costeiras e grandes cidades em todo o mundo. Fornecer água potável para todos é o grande desafio da humanidade para os próximos anos. A água de boa qualidade pode reduzir a taxa de mortalidade e aumentar a expectativa de vida da população. Segundo OMS quase 5 milhões de crianças de até 5 anos morrem por ano no mundo de doenças relacionadas à água contaminada.
Sabe-se que a água salgada representa cerca de 97,5% de toda a água existente na terra; apenas aproximadamente 2,5% são água doce. Desses 2,5%, menos de 1% está disponível para a humanidade, já que a maior parte de água doce encontra-se na forma de gelo, nas calotas polares.
Os aqüíferos são imensos reservatórios subterrâneos de água doce. Eles representam mais de 90% do total de água doce liquida existente no planeta. Daí os aqüíferos desempenharem um papel fundamental no abastecimento público e privado de água em todo o mundo, satisfazendo a necessidade de aproximadamente 1,5 bilhão de pessoas. As tendências mundiais mostram um forte crescimento dessas cifras, principalmente em países de economias periféricas (dependentes da economia de países mais ricos), que encontram na água subterrânea uma alternativa de baixo custo devido a sua fácil obtenção e boa qualidade natural.


Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/falta-de-agua-potavel-ameaca-a-humanidade/4011/#ixzz24lYZWYc5

quinta-feira, 23 de agosto de 2012


Lixo pode dar lucro, afirma a Comissão Europeia. Prova disso são sistemas na Alemanha e outros cinco países da UE, considerados modelo no uso eficiente dos recursos naturais. Para ambientalistas, porém, há controvérsia.
Dos estados-membros da União Europeia (UE), a Alemanha é considerada um dos seis países mais eficientes no tratamento de lixo e é o campeão de reciclagem. É o que afirma um relatório da Comissão Europeia publicado em abril.
Com o mote “lixo pode virar ouro”, o comissário europeu para o Meio Ambiente, Janez Potočnik, destacou a importância econômica do tratamento de lixo: “Seis países combinam hoje zero aterro sanitário com altos índices de reciclagem. Dessa forma, eles utilizam não apenas o valor dos resíduos, mas conseguiram, através de uma indústria dinâmica, gerar muitos empregos.”
Além da Alemanha, entre os países mais eficientes no tratamento de lixo no continente estão Bélgica, Holanda, Áustria, Suécia e Suíça.
Reciclagem eficiente
De acordo com números do Eurostat, o órgão de estatísticas da UE, em 2010 foi reciclado na Alemanha quase metade de todos os resíduos urbanos. A média da União Europeia é 25%. E enquanto na Europa 38% do lixo acabam em aterros sanitários, a taxa na Alemanha é zero.
Segundo a Comissão Europeia, todos os anos são gerados na Alemanha 583 quilos de lixo por pessoa, acima da média do bloco (502 quilos por pessoa). No Chipre, por exemplo, são 760 quilos. Os resíduos urbanos totais na Alemanha são tratados da seguinte forma: 45% são reciclados, 38% queimados e 17% vão para a compostagem.
Os números do Eurostat mostram grandes diferenças entre os países da UE. Na Bulgária, por exemplo, todo o lixo vai parar em aterros sanitários. Na Romênia, na Lituânia e na Letônia, este índice fica acima dos 90%.
Já na outra ponta, o campeão europeu da compostagem é a Áustria, onde 40% de todos os resíduos voltam para a terra, em forma de adubo. A média de compostagem no bloco é de apenas 15%.
Negócios com o lixo
Os números da indústria da reciclagem na UE mostram que o lixo dá dinheiro. Segundo o Eurostat, o tratamento de resíduos emprega cerca de dois milhões de pessoas em toda a Europa. O faturamento no setor em 2008 foi de 145 bilhões de euros.
E o número poderia ser ainda mais alto, alega a comissão. Com a plena aplicação da política de tratamento de resíduos da UE, poderiam ser gerados mais 400 mil empregos, e a receita anual poderia aumentar em 42 bilhões de euros.
Rótulo enganoso
Muitos ambientalistas não concordam com os elogios da Comissão Europeia sobre política alemã de tratamento de resíduos. Claudia Baitinger, da organização ambientalista alemã BUND, considera os números da Comissão Europeia pouco significativos e, por vezes, enganosos.
O fato de a Alemanha queimar uma quantidade tão grande de lixo não é positivo, disse ela em entrevista à DW. “A hierarquia no tratamento de lixo ainda está inversa ao que deveria ser. Todas as leis e apelos seguem a ordem: reduzir, reusar, reciclar, e no final, o descarte. Mas na prática acontece o contrário.”
Segundo Baitinger, a queima do lixo só pode ser classificada parcialmente como “utilização térmica”, pois embalagens e outros resíduos combustíveis precisam primeiro ser produzidos, o que consome energia. “E aqui recursos são destruídos.”
Descarte em aterros continua

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Tecnologia e Meio Ambiente Dois assuntos distantes, mas que têm que andar juntos


A tecnologia tem uma evolução muito rápida – se compararmos um celular de 10 anos atrás tem nada parecido com um de hoje –, ela evolui de acordo com nossa necessidade fazendo com que haja mais e mais produtos eletrônicos, onde muitos deles prejudicam o meio ambiente, com isso as novas tecnologias foram obrigadas a caminhar lado a lado com nossa natureza. Novas ideias de produtos ecologicamente correto foram propostas e aceitas. As empresas são uma grande influência para a poluição tanto para o ar quanto em poluir rios.

A velocidade do mundo de hoje é acelerada, muito acelerada, e a tecnologia caminha com ele. De acordo com nossas necessidades novas tecnologias são inventadas a cada momento, e muitas delas são prejudiciais ao meio ambiente como os carros, energia elétrica, as fábricas, enfim, a maioria delas prejudicam, mas como o prejuízo está sendo grande e nós estamos “sentindo na pele” novas formas de tecnologias foram inventadas ou outras aperfeiçoadas como os carros mais econômicos que poluem menos, ou também em fazer postos de recebimentos de celulares, pilhas e remédios vencidos ou estragados. Essas foram as primeiras iniciativas da tecnologia pra o convívio com a natureza.

Depois foram surgindo os “ecologicamente corretos” como as sacolas oxi-biodegradável, garrafas de refrigerante reutilizável, surgiram os pen drives ecológicos, casas ecológicas ou hotéis, enfim várias novas ideias foram aparecendo e saindo do papel. A partir deste momento a tecnologia foi obrigada a caminhar lado a lado com o meio ambiente fazendo com que seja menos poluído. Mas ainda é pouco, pois está sendo menos poluído, então apesar de minimizado ainda há poluição, não que isso seja não importante, pelo contrário, mas ainda há muito para melhorar a situação do aquecimento global, só que é assim no início como aquele ditado “de grão em grão a galinha enche o papo”, tem que ser assim no início e continuar progredindo a cada dia que passa.

Nós não podemos deixar que fiquem inventando algo que minimize a poluição e fazermos nada, então fazermos coisas ecológicas em casa como não desperdiçar água, economizar energia elétrica, jogar lixo na lixeira e cada lixo em sua lixeira adequada (lixo seco, orgânico, etc), andar menos de carro, todos nós podemos fazer a diferença cada um com sua consciência, pois ela quem te influencia se quer ir ao caminho certo ou o errado, onde geralmente o errado é o mais fácil e cômodo.

Depois que catástrofes aconteceram as empresas que antigamente “poluíam mais que lucravam” passaram a pensar antes de poluir. Existem fábricas que utilizam água e as sujam que passaram a utilizam um aparelho que parece uma escada que fica escorrendo a água como se fosse uma cachoeira quem às limpam, dando chance de serem reutilizadas. Esses métodos saem mais econômicos – por ser reutilizada – e ajudam a natureza, pois essa água suja poderia ir a um rio poluindo-o.

Então, a natureza meio que obrigou novas tecnologias seguirem as suas ordens e tentar fazer o mundo melhorar, agora resta todos aceitarmos e colocarmos no nosso dia-a-dia que devemos cuidar do meio ambiente o fazendo melhorar em casa e comprando produtos ecologicamente corretos.

Contato: vinicius@planetasos.org

terça-feira, 21 de agosto de 2012

ENTRE RIOS




Entre Rios conta de modo rápido a história de São Paulo e como essa está totalmente ligada com seus rios. Muitas vezes no dia-a-dia frenético de quem vive São Paulo eles passam desapercebidos e só se mostram quando chove e a cidade pára. Mas não sinta vergonha se você não sabe onde encontram esses rios! Não é sua culpa! Alguns foram escondidos de nossa vista e outros vemos só de passagem, mas quando o transito pára nas marginais podemos apreciar seu fedor. É triste mas a cidade está viva e ainda pode mudar!
O video foi realizado em 2009 como trabalho de conclusão de Caio Silva Ferraz, Luana de Abreu e Joana Scarpelini no curso em Bacharelado em Audiovisual no SENAC-SP, mas contou com a colaboração de várias pessoas que temos muito a agradecer.
Direção:
Caio Silva Ferraz
Produção:
Joana Scarpelini
Edição:
Luana de Abreu
Animações:
Lucas Barreto
Peter Pires Kogl
Heitor Missias
Luis Augusto Corrêa
Gabriel Manussakis
Heloísa Kato
Luana Abreu
Camera:
Paulo Plá
Robert Nakabayashi
Tomas Viana
Gabriel Correia
Danilo Mantovani
Marcos Bruvic
Trilha Sonora:
Aécio de Souza
Mauricio de Oliveira
Luiz Romero Lacerda
Locução:
Caio Silva Ferraz
Edição de Som:
Aécio de Souza
Orientadores:
Nanci Barbosa
Flavio Brito
Orientador de Pesquisa:
Helena Werneck
Entrevistados:
Alexandre Delijaicov
Antônio Cláudio Moreira Lima e Moreira
Nestor Goulart Reis Filho
Odette Seabra
Marco Antonio Sávio
Mario Thadeu Leme de Barros
José Soares da Silva

Conheça a reciclagem de embalagens de óleo lubrificante


Conheça a reciclagem de embalagens de óleo lubrificante
Você sabia que 1 litro de óleo lubrificante é capaz de contaminar 1 milhão de litros de água? 
No Brasil, as embalagens usadas no setor automobilístico como concessionárias e postos de combustíveis, que contém pequena quantidade de óleo e aditivos em seu interior, são descartadas no lixo comum. Isso ocorre porque o óleo lubrificante é uma substância de difícil remoção no processo de lavagem normalmente usado, que utiliza água somente. O produto final apresenta um nível de óleo residual que compromete sua reutilização na fabricação de novas embalagens.
Mesmo sabendo dos benefícios da reciclagem como o aumento da vida útil dos aterros, geração de empregos, economia de energia e de recursos naturais, no Brasil o índice de reciclagem adequada dessas embalagens é de apenas 16,6%.
O engenheiro químico Sérgio Luiz Pinto explicou que o óleo residual desses frascos permanece no material reciclado porque o processo usual de lavagem não consegue retirá-lo, inviabilizando seu uso para fabricação de novas embalagens. Após esse problema, foi pesquisado um processo para a redução do óleo residual a níveis toleráveis e também sobre o destino adequado para eles. Nessa ocasião, destaca o engenheiro, foi encontrado um trabalho publicado pelo Departamento do Meio Ambiente (DMA) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que fornecia informações sobre o impacto dessas embalagens no meio ambiente e sobre o manejo correto desses resíduos. Segundo o engenheiro, em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi possível desenvolver um processo que lava os frascos adequadamente e reutiliza a água, não despejando no meio ambiente.
Sérgio Luiz alerta que há muito pouco sendo feito para que esses frascos recebam destinação adequada, principalmente devido à falta de uma logística capaz de impedir que as embalagens se misturem com lixo quando são descartadas pelas fontes geradoras. "Essa questão está ficando cada vez mais preocupante devido ao grande aumento da frota de veículos", disse.
Quando essas embalagens não são recicladas, elas podem gerar passivos ambientais graves como, por exemplo, a formação de filmes de óleo não dissolvido na superfície aquática, que por sua vez interfere na troca de ar e resulta em diminuição do nível de oxigênio, desequilibrando o sistema natural. Porém, quando passam pelo processo de reciclagem, essas embalagens podem vir a ser sacos de lixo, solados, pisos, mangueiras e muitos outros.
Vale lembrar que poluir a água com óleo é crime. O decreto n.º 4.136/2002 dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às infrações às regras de prevenção, de controle e de fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional.
As empresas que colocam esse tipo de embalagem no mercado devem estudar e desenvolver uma logística que permita recolher adequadamente esse material e encaminhá-lo diretamente à empresas que tenham capacitação e licença para reprocessá-lo.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Telha Ecológica


Muitas pessoas ficaram interessadas no projeto em que se utiliza caixas de leite para se fazer telhas.
Pesquisei uma fábrica (GlZ Telhas e Laminados) localizada em Rio Grande do Sul que foi a pioneira nesse projeto.
Essas telhas possuem muitas vantagens como:
são mais baratas mais leves não quebram permitem maior conforto térmico aos ambientes reduzindo em até 50% as altas temperaturas.
Achamos uma reportagem e iremos posta-la.
Uma empresa de Santa Cruz do Sul conseguiu reunir, em um mesmo produto, resistência, custo baixo e redução de danos ambientais. Tudo isso com a fabricação de telhas e laminados que utilizam como matéria-prima caixas recicladas do tipo longa vida, geralmente usadas como embalagens de leite, sucos, molhos e outros alimentos.
O projeto foi resultado de três anos de pesquisas e testes. O empresário Gerson Zart e a esposa Tatiana Petry plantavam arroz no Uruguai e resolveram buscar um novo ramo de atividade. A utilização de material reciclável chamou a atenção do casal, que investiu no produto mesmo sem ter grandes bases de referência. Das tentativas veio o resultado satisfatório.
A telha, certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), é resistente ao granizo e indeformável, além de flexível e de possuir baixa condutividade térmica. Todas as características são obtidas a partir do uso de um único material: a parte interna das embalagens longa vida, feita de alumínio e plástico.
Para produzir mil telhas, são necessárias cerca de dez toneladas de resíduos, que são picados e prensados para virar chapas de sete milímetros de espessura. A carga reciclada é comprada de uma empresa de Gramado, a um preço entre R$ 0,10 e R$ 0,30 o quilo. A idéia, no entanto, é garantir em breve a auto-suficiência no próprio município, implantando uma pequena usina de reciclagem e parcerias com grupos de catadores.
A produção da GLZ Telhas e Laminados chega a 60 telhas por dia. Mas em alguns meses, a intenção é triplicar o volume. “Estamos esperando para ver como será a aceitação no mercado, para então expandir a empresa”, diz Tatiana Petry. A fábrica fica em um prédio de 650 metros quadrados localizado na Avenida Castelo Branco, no Distrito Industrial de Santa Cruz. O aluguel é subsidiado pela Prefeitura, por meio da Sala do Empreendedor.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Bloco verde pavimenta o caminho para construções sustentáveis

Santa Catarina produz aproximadamente 12 mil toneladas de ostras e mariscos por ano e a maior parte deles são consumidos no estado, o que implica em montes de conchas nos aterros sanitários. O de Biguaçu, por exemplo, estará lotado em 7 anos. A boa notícia é que com cada tonelada de conchas são fabricados 4 mil blocos para construção civil, suficientes para construir uma casa de 120 m2.

O aproveitamento do que antes era considerado resíduo e ia para o lixo foi viabilizado por recursos do PAPPE (Programa de Apoio à Pesquisa em Micro e Pequenas Empresas). Em sua última chamada pública, o PAPPE disponibilizou quase R$10 milhões às propostas selecionadas, sendo R$6.535.215,90 provenientes da FINEP (Financiadora Nacional de estudos e projetos). A FAPESC (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina) entra com R$1,5 milhão e o mesmo valor é bancado pelo SEBRAE/SC (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Pouco mais de R$212 mil foram destinados ao projeto Bloco Verde, que resultou em diferentes tipos de blocos, quatro deles usados no calçamento da Avenida Rubens de Arruda Ramos (a Beira Mar de Florianópolis). "Eles absorvem menos água e são cerca de 30% mais resistentes que os blocos e pavimentos inter-travados convencionais", diz Bernadete B. Batista, idealizadora do projeto. Apresentado na UNISUL (Universidade do Sul de Santa Catarina), seu Trabalho de Conclusão de Curso em Engenheira Ambiental, deu início a uma série de experimentos para reduzir o uso do cimento e outros materiais na construção civil. Deixar de usar areia e pó de pedra na produção de blocos evita escavações desnecessárias e preserva os morros catarinenses. "Além disso, estamos dando uma solução para resíduos que são um problema para a Grande Florianópolis", acrescenta Luiz Francisco Teixeira Marcondes, um dos diretores da Blocaus Pré-Fabricados Ltda, sediada em Biguaçu.

Levar montanhas de cascas para a empresa requer parcerias, como a que foi proposta à Prefeitura Municipal de Florianópolis. "A gente já tem um convênio com a Prefeitura de São José, e os seus caminhões recolhem as conchas das áreas de maricultura do município e trazem para nossa empresa. Nossa empresa busca conchas na Fazenda Marinha Atlântico Sul, uma vez por semana", explica Bernadete. "Os maricultores ficam felizes quando o caminhão chega para pegar as conchas, porque eles não têm o que fazer com tantos resíduos. Acabam jogando-as no mar ou em terrenos baldios, o que causa problemas sociais e ambientais, como o assoreamento das praias."

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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Lixo eletronico


 O lixo eletrônico é a mais nova preocupação ambiental. Os aparelhos se tornam obsoletos em um velocidade muito rápida. As vezes nem tanto por não funcionarem, mas pelos agregados, como no caso de celulares que a cada dia assumem mais funções. Por exemplo, ainda podemos fazer ligações com o nosso antigo (comprado no ano passado), mas não podemos assistir TV com ele.
 
Assim, também é com o PC, TVs, aparelhos de som etc, que vão rapidamente para o canto da casa ou direto para o lixo.
 
A composição desses metais pesados são altamente tóxicas, por possuírem em suas composições elementos como mercúrio, cádmio, berílio e chumbo, que em contato com o solo contaminam o lençol freático e se queimados poluem o ar.
 Transformados em resíduos, acabam seus dias em lixões, constituindo-se num sério risco ao meio ambiente.

Os maiores agentes tóxicos, desses resíduos eletrônicos, estão em dois pequenos objetos, as pilhas e baterias, cujos metais que nunca se decompõe mas podem se acumular com facilidade no corpo dos seres vivos, quando entram em contato ou são ingeridos através da água ou alimentos.
 
De acordo com o Greenpeace 50 milhões de toneladas de eletrônicos são descartados por ano em todo o mundo.
                                        

O que fazer


No Brasil ainda não existe uma legislação para a questão, tramita no Congresso uma Política Nacional de Resíduos Sólidos, e a única legislação relacionada ao assunto é a lei ambiental (Resolução Conama 257 de 30/06/1999). Ela estabelece limites para o uso de substâncias tóxicas em pilhas e baterias e delega ao varejo a responsabilidade de ter sistemas para coleta destes materiais e encaminhá-los para reciclagem junto aos fabricantes.

A Sociedade preocupada com o meio ambiente assume responsabilidades e tomam iniciativas para diminuir esse impacto.

A Hi-tec, já participa de campanhas cata-pilhas e nas salas da empresa possui coletores para sempre estarmos nos lembrando da questão.

Os aparelhos eletrônicos, como os PCs, quando substituídos, são entregues ainda em boas condições para os projetos da APAS (Associação Presbiteriana de Ação Social Rev. Elcyas Alves de Mello).
 
Segundo o Diretor, Jorge Antonio de Mello, se cada um fizer a sua parte teremos uma diminuição significativa desse descarte irregular, o que refletirá em uma melhor qualidade de vida

Lixo Hospitalar

Muito pouco se fala nesse assunto, mas todos os cidadãos deveriam saber do que ele se trata: afinal para onde vai o lixo hospitalar?
O lixo hospitalar entra dentro da categoria de Biohazard, e por isso, é representado pelo símbolo de perigo biológico. Ele pode não só infectar outras pessoas com os resíduos, mas também áreas inteiras, espalhando-se pelo solo e até mesmo lençóis freáticos: um tipo de poluição silenciosa e que pode ser até mesmo mortal, e da qual nós nem ficamos sabendo.
O destino correto para toda e qualquer espécie de lixo hospitalar seria a incineração por empresas especializadas, em fornos feitos especificamente para isso. No entanto, nem todo o lixo hospitalar tem esse destino, e é aí que mora o perigo.
Pra ter o destino devido, o lixo hospitalar precisa ser cuidado por uma empresa terceirizada, ou então, o hospital tem de contar com um incinerador próprio – ambas as opções tem um valor elevado, e o retorno financeiro disto tudo é na verdade, nulo. Não existe reciclagem para o lixo hospitalar nem maneiras de reaproveitá-lo.
Este custo, em tese, estaria embutido já no custo do material usado nos hospitais, mas isso não é levado em conta. O que acontece muitas vezes, é que o lixo hospitalar é colocado junto com os demais resíduos, sem que ele seja acondicionado ou incinerado como deveria, e este lixo acaba indo parar em aterros, junto com os demais lixos.
Os malefícios que este descaso traz são inúmeros: primeiramente, para os catadores de lixo que muitas vezes ganham seu sustento destes aterros – eles entram em contato direto com materiais infectados – ataduras, seringas, agulhas, materiais de exames e curativos, sangue de pacientes, e outros produtos infestados de bactérias.
Além destas pessoas que têm contato direto, o lixo hospitalar infecta o próprio terreno onde está depositado enquanto compõe: a terra se torna não apenas improdutiva, como não habitável para qualquer espécie de ser vivo. Ainda mais com o tempo, estes matérias infectados penetram no solo, poluindo os lençóis freáticos a longo prazo, e outras fontes de água próximas a esses aterros quase que imediatamente.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

LIXO


Muito se tem discutido sobre as melhores formas de tratar e eliminar o lixo -- industrial, comercial, doméstico, hospitalar, nuclear etc. -- gerado pelo estilo de vida da sociedade contemporânea. Todos concordam, no entanto, que o lixo é o espelho fiel da sociedade, sempre tão mais geradora de lixo quanto mais rica e consumista. Qualquer tentativa de reduzir a quantidade de lixo ou alterar sua composição pressupõe mudanças no comportamento social.
A concentração demográfica nas grandes cidades e o grande aumento do consumo de bens geram uma enorme quantidade de resíduos de todo tipo, procedentes tanto das residências como das atividades públicas e dos processos industriais. Todos esses materiais recebem a denominação de lixo, e sua eliminação e possível reaproveitamento são um desafio ainda a ser vencido pelas sociedades modernas.
De acordo com sua origem, há quatro tipos de lixo: residencial, comercial, público e de fontes especiais. Entre os últimos se incluem, por exemplo, o lixo industrial, o hospitalar e o radioativo, que exigem cuidados especiais em seu acondicionamento, manipulação e disposição final. Juntos, os tipos doméstico e comercial constituem o chamado lixo domiciliar que, com o lixo público -- resíduos da limpeza de ruas e praças, entulho de obras etc. -- representam a maior parte dos resíduos sólidos produzidos nas cidades.

Destinação do lixo urbano e hospitalar

A adequada condução do serviço de limpeza urbana é importante não só do ponto de vista sanitário, mas também econômico-financeiro, social, estético e de bem-estar. Apesar disso, um estudo conveniado da Organização Pan-Americana de Saúde, de 1990, que estimou em mais de oitenta mil toneladas a quantidade de resíduos sólidos gerados diariamente nas cidades brasileiras, constatou que apenas a metade era coletada. A outra metade acabava nas ruas, terrenos baldios, encostas de morros e cursos d'água. Da parte coletada, 34% iam para os lixões (depósitos a céu aberto) e 63% eram despejados pelos próprios serviços de coleta em beiras de rios, áreas alagadas ou manguezais, prática cada vez mais questionada por suas implicações ecológicas. Somente três por cento da parte coletada recebiam destinação adequada ou pelo menos controlada.
O lixo coletado pode ser processado, isto é, passar por algum tipo de beneficiamento a fim de reduzir custos de transporte e inconvenientes sanitários e ambientais. As opções de tratamento do lixo urbano, que podem ocorrer de forma associada, são: compactação, que reduz o volume inicial dos resíduos em até um terço, trituração e incineração. Boa opção do ponto de vista sanitário, a incineração, porém, é condenada por acarretar poluição atmosférica.
A disposição final do lixo pode ser feita em aterros sanitários e controlados ou visar à compostagem (aproveitamento do material orgânico para a fabricação de adubo) e a reciclagem. Esses dois últimos processos associados constituem a mais importante forma de recuperação energética. A reciclagem exige uma seleção prévia do material, a fim de aproveitar os resíduos dos quais ainda se pode obter algum benefício, como é o caso do vidro, do papel e de alguns metais.
A solução defendida por muitos especialistas, porém, envolve a redução do volume de lixo produzido. Isso exigiria tanto uma mudança nos padrões de produção e consumo, quanto a implantação de programas de coleta seletiva de lixo. Nesse caso, os diversos materiais recicláveis devem ser separados antes da coleta, com a colaboração da comunidade.
Os países industrializados são os que mais produzem lixo e também os que mais reciclam. O Japão reutiliza 50% de seu lixo sólido e promove, entre outros tipos de reciclagem, o reaproveitamento da água do chuveiro no vaso sanitário. Os Estados Unidos (EUA) recuperam 11% do lixo que produzem e a Europa Ocidental, 30%. A taxa de produção de lixo per capita dos norte-americanos, de 1,5 quilo por dia, é a mais alta do mundo. Equivale ao dobro da de outros países desenvolvidos. Nova York é a cidade que mais produz lixo, uma média diária de 13 mil toneladas. São Paulo produz 12 mil toneladas. Entre os líderes mundiais da reciclagem de latas de alumínio destacam-se Japão (70%), EUA (64%) e Brasil (61%), conforme dados de 1996 da Associação Brasileira de Alumínio.

POLUIÇÃO DO SOLO

As principais causas da poluição do solo são o acúmulo de lixo sólido, como embalagens de plástico, papel e metal, e de produtos químicos, como fertilizantes, pesticidas e herbicidas. O material sólido do lixo demora muito tempo para desaparecer no ambiente. O vidro, por exemplo, leva cerca de 5 mil anos para se decompor, enquanto certos tipos de plástico nunca se desintegram, pois são impermeáveis ao processo de biodegradação promovido pelos microorganismos.
As soluções usadas para reduzir o acúmulo de lixo, como a incineração e a deposição em aterros, também têm efeito poluidor, pois emitem fumaça tóxica, no primeiro caso, ou produzem fluidos tóxicos que se infiltram no solo e contaminam os lençóis de água. A melhor forma de amenizar o problema, na opinião de especialistas, é reduzir a quantidade de lixo produzida, por meio da reciclagem e do uso de materiais biodegradáveis ou não descartáveis.

MÉTODOS DE ELIMINAÇÃO

O aterro sanitário é o modo mais barato de eliminar resíduos, mas depende da existência de locais adequados. Esse método consiste em armazenar os resíduos, dispostos em camadas, em locais escavados. Cada camada é prensada por máquinas, até alcançar uma altura de 3 metros. Em seguida, é coberta por uma camada de terra e volta a ser comprimida. É fundamental escolher o terreno adequado, para que não haja contaminação nem na superfície, nem nos lençóis subterrâneos. Além disso, o vazadouro deve ter boa ventilação.

Eleições e Sustentabilidade




e manter o desenvolvimento sustentável na agenda política é uma luta contínua. Os partidos políticos no poder,  ou chegando ao poder, podem perceber o processo de Agenda 21 Local como uma ameaça potencial à sua autoridade. Como eles se veem como quem toma as decisões políticas, quando a comunidade se adianta e apresenta suas prioridades dizendo ‘isto é o que nós queremos, isto é o que precisamos, isto é que você deve fazer’, esta atitude é percebida como um esvaziamento do poder das autoridades.
Como cada município vai planejar a sua própria atuação em prol da sustentabilidade e de que maneira vai incluir a participação cidadã no governo?
Temos nestas eleições, tão próximas à Rio+20, uma chance de retomar esta discussão com os candidatos e depois com os prefeitos e vereadores eleitos. Já são duas iniciativas nacionais neste sentido, o Programa Cidades Sustentáveis e aPlataforma Ambiental aos Municípios e uma regional. Os 14 municípios da região do Conleste, no Rio de Janeiro, estão se articulando e produzindo uma carta que será apresentada a todos os candidatos solicitando compromisso com os processos de Agenda 21 e apoio ao trabalho dos Fóruns.
Informar tantos candidatos a cargos públicos sobre o que é sustentabilidade e deixá-los cientes que parcelas cada vez maiores da população esperam que seus governantes norteiem por ela seus governos é um grande passo. Mas não basta.
Estas iniciativas só alcançarão os resultados desejados se após as eleições houver um trabalho permanente de acompanhamento das políticas e projetos e de esclarecimento constante sobre a forma mais sustentável de prover serviços municipais.
Já temos muitas ferramentas interessantes para isso. Você conhece alguma?

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Lixo doméstico: como reduzi-lo e diminuir seu impacto no ambiente

Do total produzido nas casas, apenas 2% é destinado à coleta seletiva", afirma a bióloga Elen Aquino, pesquisadora do Centro de Capacitação e Pesquisa em Meio Ambiente (Cepema), da Universidade de São Paulo. O restante vai parar em lixões a céu aberto ou, na melhor das hipóteses, em aterros sanitários cuja capacidade máxima já está próxima do limite. Para piorar o quadro, muitas vezes o cidadão toma o cuidado de separar metais, vidros, plásticos e papéis acreditando que esses materiais serão reciclados, mas as empresas de limpeza contratadas pela prefeitura acabam por misturá-los num mesmo caminhão. 

O desempenho das administrações municipais costuma ser um lixo em matéria de lixo, mas não por falta de boas leis. No estado de São Paulo, por exemplo, a legislação obriga todos os condomínios com mais de cinquenta unidades residenciais a ter coleta seletiva de lixo. Uma nova lei publicada na semana passada determina que shoppings, prédios comerciais e indústrias da cidade de São Paulo separem o lixo reciclável. Só poderão ser levados a aterros o lixo orgânico e materiais que não são reaproveitáveis, como isopor, espelhos e papel higiênico. 

Em que pesem as consuetudinárias dificuldades brasileiras de fazer valer a legislação, e não só quando o assunto é sujeira, é preciso perseverar na divisão do lixo doméstico e, além disso, tentar diminuir a quantidade diária de dejetos. No mínimo, você manterá a consciência mais limpa. A seguir, as quatro soluções domésticas que mais ajudam a reduzir o lixo dentro e, consequentemente, fora de casa. 

SEPARAÇÃO E RECICLAGEM DE PAPÉIS, VIDROS, PLÁSTICOS E METAIS 
Como fazer: evidentemente, usando recipientes diferentes para cada material. Papéis, em geral, são recicláveis, com exceção daqueles sujos. Não podem ser reciclados: fraldas descartáveis, absorventes, papel higiênico, guardanapos de papel, papel-toalha e embalagens metalizadas de salgadinhos. O ideal é que você encontre tempo para verificar se o que separou em casa continuará separado no caminhão de lixo e depois encaminhado, de fato, a uma usina de reciclagem. No mínimo, para não fazer papel de trouxa – que, como todos sabemos, não é reciclável 
Vale a pena para a cidade? E como! Os materiais recicláveis representam 70% do volume de lixo produzido numa cidade. Por isso, separá-los dos outros detritos resulta em muito mais espaço nos aterros sanitários 
Em quanto reduz a poluição ambiental? A reciclagem retira do lixo uma série de materiais que levariam um tempo assombroso para se decompor – como plástico (450 anos), latas de alumínio (200 anos) ou vidro (1 milhão de anos). Além disso, ao ser reaproveitado, o lixo reciclável economiza recursos naturais. "Uma tonelada de papel reciclado poupa 22 árvores, 75% de energia elétrica e polui o ar 74% menos do que a produção da mesma quantidade de papel com matéria-prima virgem", diz a bióloga Elen Aquino 

COMPOSTAGEM DOMÉSTICA 
Como fazer: pode ser montada em um tambor de plástico. O tamanho da composteira de cascas de frutas, folhas e talos depende muito do espaço disponível para abrigá-la. Para uma família formada por um casal e dois filhos, um tambor de 50 litros é suficiente para comportar o lixo produzido em um mês 
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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Como O Rio Tietê Ficou Poluido?


O estrago no rio mais importante do estado de São Paulo, com 1 150 quilômetros de extensão, começou na década de 1920. "Com as obras para tornar as margens retas na capital para construir pistas, as pessoas pararam de frequentar o rio e ele foi virando um depósito de lixo", diz Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica. Desde então, esgoto, resíduos industriais e todo tipo de porcaria contribuíram para tornar o Tietê um dos mais nojentos do mundo. Hoje, o maior vilão é o esgoto doméstico: só 44% dos moradores da bacia do Alto Tietê têm esgoto tratado. Ainda bem que o rio é um morto vivo: depois de apodrecer, renasce à medida que se afasta da capital. :-F
OPERAÇÃO LIMPEZA
Esgoto tratado pode ajudar a despoluir o rio
Todo o esgoto doméstico, tratado ou não, em algum momento vai parar nos rios. Já que isso não dá para mudar, o projeto de despoluição do Tietê comandado pela Sabesp (empresa de saneamento do estado de São Paulo) quer ampliar a rede de tratamento de esgotos para a população que vive em torno do rio. Em 1990, apenas 24% do esgoto em São Paulo era tratado. Hoje, já são 68%. Nesse período, a extensão da faixa de rio completamente poluído diminuiu mais de 200 quilômetros
LAVANDO A ROUPA SUJA
Como o rio que nasce limpo fica imundo, morre e renasce

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

USP forma primeiro centro do país a unir pesquisadores de resíduos sólidos




A produção de lixo no Brasil está aumentando. Em 2010, o país gerou 60,8 milhões de toneladas – 6,8% a mais que em 2009 e seis vezes mais que o crescimento populacional do período. Mais de 40% dessa quantidade vão parar em lixões ou aterros controlados, que causam prejuízos ao meio ambiente e à saúde de trabalhadores do setor.


Recém-criado e primeiro numa universidade brasileira, o Centro Multidisciplinar de Estudos em Resíduos Sólidos (CeRSOL) da USP quer usar a expertise acadêmica para ajudar a reverter a situação. Mais de 50 pesquisadores, incluindo cerca de 20 professores, estão em contato para debater o tema e colaborar em pesquisas, seminários e publicações. O objetivo é ampliar o conhecimento na área e encontrar soluções tecnológicas em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).


Cada um contribui com os estudos que realiza sob a perspectiva da área em que atua: engenharia, energia e urbanismo, além de direito, medicina, ciências humanas e economia. Especialistas da Unicamp e da PUC-SP também fazem parte do grupo. “Queremos levar nossos trabalhos a prefeituras, industrias e à sociedade em geral”, planeja Jorge Alberto Soares Tenório, coordenador do grupo e professor da Escola Politécnica (Poli) da USP.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Perto do prazo final, faltam projetos de Gestão de Resíduos Sólidos das cidades


A partir de 2 de agosto, a cidade que não tiver o planejamento fica impedida de solicitar recursos federais para limpeza urbana. Qual cidade conseguirá?

Maior parte dos resíduos produzidos pela população ainda vai para áreas inadequadas, com impactos ambientais e sociais (Arquivo/ABr)
Brasília – A maior parte dos estados e municípios brasileiros ainda não elaborou seu Plano de Gestão de Resíduos Sólidos, apesar de o prazo para concluir o projeto – que deve indicar como será feito o manejo do lixo em cada localidade – estar próximo do fim. A partir de 2 de agosto, a cidade que não tiver o planejamento fica impedida de solicitar recursos federais para limpeza urbana. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, até o momento houve apenas 47 pedidos de verba para construção dos planos, entre solicitações de administrações municipais e estaduais.
Como não é obrigatório pedir auxílio da União para elaborar os planejamentos, pode haver projetos em curso dos quais o ministério não tenha ciência. Mas a avaliação do órgão é a de que o interesse pela criação dos planos de gestão é baixo, mesmo que se leve em conta estados e municípios atuando por conta própria. “O pessoal tinha outras demandas e foi deixando de lado. Agora o prazo está se esgotando e a maioria não elaborou [o projeto]”, diz Saburo Takahashi, gerente de projetos da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente.
As cidades e unidades da Federação tiveram dois anos para construir seus planos de manejo de resíduos, cuja criação está prevista na Lei n° 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. As consequências do pouco comprometimento com a exigência federal poderão ser sentidas cedo por estados e municípios. “De acordo com a legislação, até 2014 devem ser eliminados todos os lixões do Brasil. Para isso, será preciso implantar aterros sanitários, o que não se faz da noite para o dia. As cidades e estados que não tiverem plano de gestão não vão poder solicitar recursos para fazer isso”, destaca Takahashi.
O represente do ministério reconhece, porém, que a verba disponível para ajudar municípios e unidades da Federação a elaborar os planos é escassa. No ano passado, houve destinação de R$ 42 milhões para essa finalidade, dos quais R$ 36 milhões foram usados. Este ano não foi disponibilizado dinheiro, e o governo federal limitou-se a liberar os R$ 6 milhões que não haviam sido executados em 2011.
Saburo Takahashi ressalta, no entanto, que o ministério redigiu um manual de orientação para ajudar prefeitos e governadores na elaboração do plano, disponível no site do órgão (www.mma.gov.br). Além disso, a pasta firmou convênio com a e-Clay, instituição de educação a distância que pode treinar gratuitamente gestores para a criação do plano de manejo. Interessados devem entrar em contato pelo telefone (11) 5084 3079.
A pesquisadora em meio ambiente Elaine Nolasco, professora da Universidade de Brasília (UnB), considera positiva a capacitação a distância, mas acredita que para tornar a gestão de resíduos uma realidade é preciso mais divulgação desse instrumento, além da conscientização sobre a importância do manejo do lixo. “Tem que haver propaganda, um incentivo para as pessoas fazerem isso [o curso]”, opina. Elaine acredita que a dificuldade para introdução de políticas de manejo – como reciclagem e criação de aterros sanitários – atinge sobretudo os municípios pequenos, com até 20 mil habitantes. “Faltam recursos e contingente técnico nas pequenas prefeituras”, destaca.
O vice-presidente da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP), João Zianesi Netto, também avalia que faltou capacitação e conscientização. “Alguns [Não criaram o plano] por ignorância, outros por desconhecimento técnico. Em muitos municípios de pequeno e médio porte, a destinação dos resíduos é gerenciada por pessoas que não têm a formação adequada. Além disso, há uma preocupação de que quando você começa a melhorar a questão ambiental você aumenta os custos”, afirma.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziluldoski, reclama da falta de auxílio financeiro para que as prefeituras cumpram as determinações da Lei n°12.305. Segundo ele, são necessários R$ 70 bilhões para transformar todos os lixões em aterro sanitário, até 2014. “Isso equivale à arrecadação conjunta de todos os municípios do país. Quando acabar o prazo, os prefeitos estarão sujeitos a serem processados pelo Ministério Público por não terem cumprido a lei”, disse. De acordo com ele, a estimativa da CNM é que mais de 50% das cidades brasileiras ainda não elaboraram os planos de gestão de resíduos.


fonte:http://www.mundosustentavel.com.br

O que é compostagem



Compostagem é um processo de transformação de matéria orgânica, encontrada no lixo, em adubo orgânico (composto orgânico). É considerada uma espécie de reciclagem do lixo orgânico, pois o adubo gerado pode ser usado na agricultura ou em jardins e plantas.

A compostagem é realizada com o uso dos próprios microorganismos presentes nos resíduos, em condições ideais de temperatura, aeração e umidade.

Importância para o meio ambiente e saúde das pessoas 
A compostagem, usada principalmente na zona rural, é de extrema importância para o meio ambiente e para a saúde dos seres humanos. O lixo orgânico, muitas vezes, é descartado em lixões, ruas, rios e matas, poluindo o meio ambiente. Além disso, o acúmulo de resíduos orgânicos a céu aberto favorece o desenvolvimento de bactérias, vermes e fungos que causam doenças nos seres humanos. Além disso, favorece o desenvolvimento de insetos, ratos e outros animais que podem transmitir doenças aos homens.

Com a compostagem, além de se evitar a poluição e gerar renda, faz com que a matéria orgânica volte a ser usada de forma útil.

A coleta seletiva do lixo orgânico 
Para que ocorra a compostagem de forma adequada, é necessário que as pessoas realizem a coleta seletiva do lixo, encaminhando o lixo orgânico para usinas de compostagem e os resíduos sólidos para recicladores. A compostagem também pode ser realizada em casa, seguindo algumas orientações técnicas básicas.