A manipulação inadequada de óleo lubrificante pode trazer sérias conseqüências ao meio ambiente e à saúde das pessoas.
Tal gravidade do problema que o Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente em 31 de agosto de 1993 publicou a resolução número 09, em conjunto com as portarias 125 e 127, que estabelece formas corretas de destinação do óleo lubrificante usado de veículos de maneira responsável, determinando alguns procedimentos.
O tema é levado a sério pelo Grupo Leblon Transporte de Passageiros que possui em sua garagem, na cidade de Fazenda Rio Grande, no Paraná, um sistema que contempla cuidados, além dos exigidos pelas legislações, desde o recebimento do óleo lubrificante novo até a destinação correta do produto já usado.
Quando se fala em contaminação do solo, da água ou mesmo diretamente do ser humano a primeira imagem que vem à cabeça é do descarte inadequado ou vazamento do óleo.
Mas o perigo já reside nas embalagens do produto, que por melhor que sejam esvaziadas sempre vão ter algum resíduo que pode ocasionar contaminação.
Por este motivo, a Leblon e a Viação Nobel compram o óleo a granel. A garagem possui um tanque que recebe o óleo novo do caminhão de entrega, sem nenhum contato com o meio ambiente.
E este óleo, para ser colocado nos ônibus continua sem o contato com o ambiente e com as pessoas que trabalham com o produto.
Ele é bombeado e levado por mangueiras até os veículos. Essas mangueiras vão até as valetas de manutenção dos ônibus. A área é toda cimentada e ladrilhada. Isso isola completamente o setor do solo natural.
Já o descarte do óleo usado (o termo queimado é popular, mas não é correto) também incorpora tecnologia e segurança.
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