Frente Parlamentar Estadual da Coleta Seletiva
Coordenação: Deputado João Antonio (PT)
Assembléia Legislativa de São Paulo

terça-feira, 31 de julho de 2012

Incinerador queima o lixo e produz energia elétrica na Alemanha



A região de Munique, na Alemanha, aprendeu a usar a riqueza que está no lixo. O país é considerado modelo quando o assunto é incineração. A 30 km do município, na zona rural, o incinerador de Geiselbullach é considerado um modelo de eficiência na queima do lixo e no aproveitamento da energia que ele produz.
A usina foi inteiramente financiada pela prefeitura de duas pequenas cidades da Baviera e não tem fins lucrativos. A estrutura, aparentemente complexa, possui o que há de mais moderno para evitar que substâncias tóxicas prejudiquem a saúde humana.

O diretor técnico, Johannes Bruhl, informa que o filtro da chaminé é feito de gorotex, uma membrana artificial, capaz de reter boa parte dos gases, que não é a única barreira para os venenos produzidos pelo lixo. Da sala de comando, é possível controlar a quantidade de toxinas que se formam durante a incineração do lixo. Tecnicamente, os funcionários são capazes de evitar que os elementos tóxicos saiam da usina e contaminem o meio ambiente. Os técnicos fiscalizam 24 horas por dia a formação de cada tipo diferente de gás e podem intervir aumentando a quantidade de substâncias químicas usadas para neutralizar as toxinas

Metade do lixo produzido por 300 mil habitantes é destruída pelo incinerador, que também produz energia elétrica. A outra parte é reciclada. Bruhl observa que, quando descobriram que a capacidade energética do lixo era quase igual à do carvão, a região mais rica da Alemanha entendeu o quanto desperdiçava. O lixo queimado abastece de energia elétrica 50 mil pessoas e várias indústrias da região, como uma fábrica de pão, que paga contas de luz 30% menores do que antes.


segunda-feira, 30 de julho de 2012

Lixo


A palavra lixo tem origem do latim lix, que significa cinza.Antigamente na Europa a maioria dos resíduos domésticos vinham do fogão e da lareira, eram restos de lenha, carvão e cinzas. Já os restos dos alimentos eram utilizados para ração animal, como esterco para horta e pomar.
As cinzas que deram nome a todos os resíduos domésticos ou residenciais eram aproveitadas para fabricar sabão.
Lixo é todo e qualquer resíduo proveniente das atividades humanas ou gerado pela natureza em aglomerações urbanas. Comumente, é definido como Lixo é todo e qualquer resíduo proveniente das atividades humanas ou gerado pela natureza em aglomerações urbanas. Comumente, é definido como aquilo que ninguém quer. Porém, precisamos reciclar este conceito, deixando de enxergá-lo como uma coisa suja e inútil em sua totalidade. Grande parte dos materiais que vão para o lixo podem (e deveriam) ser reciclados.
A produção de lixo vem aumentando assustadoramente em todo o planeta. Visando uma melhoria da qualidade de vida atual e para que haja condições ambientais favoráveis à vida das futuras gerações, faz-se necessário o desenvolvimento de uma consciência ambientalista.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Aterro Sanitário

O lixo ou resíduos sólidos que produzimos em nossa casa, no nosso trabalho, em nossa escola ou em qualquer outro local polui o meio ambiente e agrava consideravelmente a situação dos aterros sanitários do país, isso quando as cidades possuem um aterro sanitário, pois muitas possuem apenas um depósito a céu aberto onde as pessoas, que do lixo retiram seu sustento, podem se contaminar com doenças. Nessas cidades é necessário maior controle ambiental e maior cuidado com a saúde pública. 

Os resíduos da atividade humana vêm se acumulando e degradando o ambiente natural, o que faz com que os recursos fiquem mais escassos e consequentemente mais caros. 
O que ocorre é que a maioria da população não se preocupa com a quantidade de material descartável que gera e continua a utilizar mais do que a reciclar, sacos plásticos, metais, eletrônicos, que com o advento da modernidade se tornam rapidamente defasados, madeira, vidro, além do desperdício de alimentos e de muitos outros materiais que rapidamente são considerados inúteis, indesejáveis ou descartáveis. 

Um aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana, são provenientes de residências, indústrias, hospitais, construções e consiste em camadas alternadas de lixo e terra que evita mau cheiro e a proliferação de animais. 

Um aterro segue princípios da engenharia de confinar resíduos sólidos à menor área possível e reduzí-los ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão da jornada de trabalho ou em intervalos menores, se necessário. Deve ser impermeabilizado e possuir acesso restrito, ter a quantidade de lixo controlada e conhecer que tipos de resíduos estão sendo depositados. Na maioria, os aterros sanitários são construídos em locais afastados das cidades em razão do mau cheiro e da possibilidade de contaminação do solo e das águas subterrâneas. Essa contaminação pode ocorrer por infiltração do chorume ou percolado, líquido contendo componentes tóxicos que flui do lixo para o solo e corpos d’água. 

Atualmente, existem normas que regulam a implantação dos aterros, e uma dessas regras é a implantação de mantas impermeabilizantes que evitem essa infiltração. É necessário também que haja a retirada desse líquido, por sistemas de drenagem eficientes, com posterior tratamento dos efluentes sem que agrida o meio ambiente. Gases também são liberados e podem ser aproveitados como combustíveis, o que pode trazer benefícios financeiros. Outras maneiras ambientalmente mais viáveis são a reciclagem, a compostagem, a reutilização e a redução. 
Com a reciclagem, materiais que podem ser reciclados não vão para o aterro. Mas para que isso seja possível, é necessário que ocorra a coleta seletiva do lixo, ou seja, a separação dos diferentes componentes que utilizamos. 
Com a reciclagem, os materiais são transformados em matéria-prima para a produção de um novo produto, reduzindo assim a utilização de fontes naturais. Um exemplo é a reciclagem de latinhas de alumínio. Reutilizar significa usar de novo, dando ou não uma nova função para um objeto considerado sem utilidade, como quando alguém transforma a embalagem de leite longa vida em caixa para presente. 
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terça-feira, 24 de julho de 2012

Manejo Florestal


Este tipo de manejo deve ser economicamente viável ao mesmo tempo em que deve contribuir para a sociedade e respeitar o meio ambiente.
Desta forma, as explorações de madeira na Floresta Amazônica devem ser feitas somente através do manejo florestal.
O apoio a este manejo dentro da Amazônia é uma iniciativa do Governo do Estado do Amazonas, junto a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) e Agencia de Florestas e Negócios Sustentáveis do Amazonas.
Existem diversas razões pelas quais o manejo deve ser feito nas florestas da Amazônia, mas dentre as mais importantes podemos citar:
•    Os benefícios econômicos são maiores do que os custos de realização do manejo. Isso se deve ao fato de que há aumento da produtividade do trabalho e redução de desperdícios da madeira na área.
•    Com a política de manejo a produção da madeira na área é garantida e requer a metade do tempo necessário em relação à exploração que não é remanejada.
•    Os riscos de acidentes diminuem drasticamente com a utilização das técnicas de manejo, chegando a ser em média 15 vezes menor se comparados as outras situações de exploração de madeira.
•    A conservação florestal é muito importante de ser citada, visto que a Floresta Amazônica retém a maior parte da diversidade vegetal original e desta forma há pequenos impactos sobre a fauna, além de proporcionar um equilíbrio para o clima regional e global através da manutenção do ciclo hidrológico e retenção de carbono.
De forma geral, qualquer tipo de política que sirva para a conservação de nossa Floresta Amazônica deve ser muito valorizada e respeitada por nós, seres vivos da Terra, e pela empresas que se beneficiam desta madeira e dos recursos naturais amazônicos.


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Entenda a diferença entre lixão e aterro sanitário

Lydia Cintra 

O Brasil ainda destina grande parte do lixo de forma incorreta. Dados da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) mostram que cerca de 1.600 municípios brasileiros destinam seus resíduos em lixões. A maior parte deles, 855, está localizada no Nordeste. O IBGE afirma que a região, junto com o Norte do país, leva mais de 80% dos seus resíduos para lixões. Todas as regiões, no entanto, vivem o problema. A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), instituída em 2010, prevê a extinção dos lixões no Brasil até 2014.
Os dados Abrelpe também mostram que estamos produzindo mais lixo. Em 2010, a geração de resíduos sólidos urbanos cresceu 6,8% em relação a 2009. Junto a isso, os números do IBGE não são tão animadores: apenas 27,7% dos resíduos no Brasil vão, de fato, para aterros sanitários. Mas qual é a diferença entre lixão e aterro sanitário?
lixão é um grande espaço destinado apenas a receber lixo. Isso significa que nada é planejado para “abrigar” os resíduos de forma menos agressiva ao meio ambiente. Não há tratamento para o chorume, líquido liberado pelo lixo, que contamina o solo e a água. Por lá, não é difícil encontrar ratos e insetos circulando livremente. Os resíduos ficam, literalmente, acéu aberto.
Já no aterro sanitário, o lixo é depositado em local impermeabilizado por uma base de argila e lona plástica, o que impede o vazamento de chorume para o subsolo. Diariamente, o material é aterrado com equipamentos específicos para este fim. Existem, também, tubulações que captam o metano, gás liberado pela decomposição de matéria orgânica e que pode ser usado para gerar energia.
Os aterros controlados são intermediários entre lixão e aterro sanitário. Neles, há cobertura diária do lixo com terra, importante para evitar mal cheiro e proliferação de insetos e animais, mas a capacidade de impedir a contaminação do solo e águas subterrâneas não é completa.
fonte: http://super.abril.com.br/home/

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Águe de Reuso




Conceito de Reuso
O reaproveitamento ou reúso da água é o processo pelo qual a água, tratada ou não, é reutilizada para o mesmo ou outro fim. Essa reutilização pode ser direta ou indireta, decorrentes de ações planejadas ou não.
- Reúso indireto não planejado da água: ocorre quando a água, utilizada em alguma atividade humana, é descarregada no meio ambiente e novamente utilizada a jusante, em sua forma diluída, de maneira não intencional e não controlada. Caminhando até o ponto de captação para o novo usuário, a mesma está sujeita às ações naturais do ciclo hidrológico (diluição, autodepuração).
- Reúso indireto planejado da água: ocorre quando os efluente depois de tratados são descarregados de forma planejada nos corpos de águas superficiais ou subterrâneas, para serem utilizadas a jusante, de maneira controlada, no atendimento de algum uso benéfico. O reuso indireto planejado da água pressupõe que exista também um controle sobre as eventuais novas descargas de efluentes no caminho, garantindo assim que o efluente tratado estará sujeito apenas a misturas com outro efluentes que também atendam ao requisitos de qualidade do reuso objetivado.
- Reúso direto planejado das águas: ocorre quando os efluentes, após tratados, são encaminhados diretamente de seu ponto de descarga até o local do reúso, não sendo descarregados no meio ambiente. É o caso com maior ocorrência, destinando-se a uso em indústria ou irrigação.
- Reciclagem de água: é o reúso interno da água, antes de sua descarga em um sistema geral de tratamento ou outro local de disposição. Essas tendem, assim, como fonte suplementar de abastecimento do uso original. Este é um caso particular do reúso direto planejado.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Na Holanda, produzir lixo sai caro. E 80% dos resíduos são reciclados


 Na Holanda, 80% dos resíduos sólidos são reciclados, 16%, incinerados, e somente 4% destinados a aterros sanitários. Desde 1970, o governo holandês e empresários investem em soluções ambientais eficientes para um país que tem condições geográficas impróprias para o desperdício do lixo. € 250 são cobrados, por ano, de cada residência para que tenham um sistema de coleta e destinação eficaz.  Há uma associação nacional que auxilia as municipalidades, responsáveis diretas pela remoção dos resíduos. E tanto o governo como os produtores são encarregados de dar destinação adequada do lixo.
O relato foi apresentado na terça-feira (10), na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), onde foi realizado o seminário "Gerenciamento de Resíduos Sólidos: A Experiência Holandesa".O evento teve a presença da ministra de Infraestrutura e Meio Ambiente da Holanda, Melanie Schultz van Haegen-Maas Geesteranus, juntamente com representantes da NL Agency, agência do Ministério de Assuntos Econômicos, Agricultura e Inovação dos Países Baixos (Holanda). A comitiva teve ainda integrantes da NVRD, uma associação nacional holandesa que auxilia as municipalidades na administração dos resíduos, além de executivos de diversas empresas daquele país que desenvolvem trabalhos com aproveitamento de resíduos.

As características geográficas da Holanda e o tamanho de seu território impulsionaram a criação de alternativas para o aproveitamento do material descartado. Cerca de 30% da área total da Holanda está abaixo do nível do mar. Portanto, a escavação da terra para a criação de aterros é inviável em boa parte do território. Além disso, por ser um país pequeno, os espaços disponíveis tornaram-se cada vez menores desde o início do século passado. Naturalmente, os custos associados aos aterros foram subindo progressivamente.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Em apenas duas semanas, grupo recolhe 13 toneladas de lixo sólido e movimenta cerca de R$ 3 mil


Papéis, jornais velhos, latas de condimentos, recipientes plásticos, embalagens diversas. Tudo pode ser valioso para um grupo do Distrito Federal, que viu uma oportunidade de negócio onde só se via sujeira. Desde o final de setembro, os membros da Cooperativa de Reciclagem do Varjão (CRV) estão organizados, uniformizados e recolhem nas quadras da Península do Lago Norte, bairro de classe média alta do DF, os resíduos sólidos que podem ser reaproveitados e vendidos.
Formada principalmente por mulheres, a cooperativa conta com quatro caminhões cedidos pela administração regional da cidade e circula pelas quadras a partir das oito horas da manhã, cumprindo um roteiro semanal de 5.200 casas. Todo o material recolhido é levado para o galpão cedido para a cooperativa e, em seguida, separado e vendido. Para se ter uma idéia, cada quilo de papelão ou jornal é vendido por R$ 0,20. As latas de alumínio valem R$ 2,80 o quilo.
Os recursos arrecadados são a fonte de renda dos cooperados e a meta da entidade é ousada: a expectativa é reduzir o desemprego na cidade, que segundo dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) está entre as cinco regiões administrativas com a menor renda per capita, não ultrapassando um salário mínimo (0,8). Somente nas duas primeiras semanas de trabalho, o grupo conseguiu recolher um total de 13 toneladas de lixo sólido, que renderam cerca de R$ 3.200,00. O valor arrecadado é distribuído igualmente entre os cooperados semanalmente.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O que é Logística Reversa?


"A logística reversa é a área da logística que trata dos aspectos de retornos de produtos, embalagens ou materiais ao seu centro produtivo". E muito útil nos dias de hoje, onde estamos preocupados com o meio ambiente e custos. Colocando em pratica a reutilização de embalagens, as empresas economizarão em produção, evitarão consequências ambientais e ganharão um diferencia no mercado, pois ainda são poucos os que adquiriam essa estratégia. Quando se tem um diferencia sua empresa ganha status perante as outras.
O ponto principal da logística reversa é cuidar do produto após a sua utilização, fazendo com que ele seja reutilizado, diminuindo custos e impactos ambientais, como contaminação do solo. O resíduo industrial é um dos mais graves problemas ambientais
Além da parte econômica e ambiental a logística reversa é um atrativo para o consumidor, atualmente as pessoas estão mais conscientizadas e exigentes, ninguém quer ser culpado por comprar um objeto que prejudique o meio ambiente.
O problema que enfrentamos, é que grandes empresas possuem produtos recicláveis, porém quantas delas trabalham para que esse processo seja cumprido. O McDonald's, por exemplo, seus produtos são protegidos por embalagens que podem ser recicladas, mas, quantas vezes você já viu alguém separando esse material e reutilizando. Existem os coletores seletivos, mas não é válido separar o produto quando não se tem um responsável por ele. Mesmo esse material sendo reciclados eles irão apenas reduzir o volume de lixo em e continuarão indo para aterros sanitários, só não ocuparão tanto espaço.
Acho válido ser cobrado das empresas que utilizem essa estratégia, assim será benéfico para todos, quando nos preocupamos com o lugar onde estamos habitando, nos preocupamos com nós mesmos, pois sem esse lugar não seríamos nada.
A logística reversa é uma solução que garante a sustentabilidade do planeta e acaba gerando novas oportunidades de negócios para as empresas.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

SINCREESP esteve presente no lançamento Retalho Fashion



Diretores do SINCREESP, estiveram presentes no lançamento do Projeto Retalho Fashion, realizado 
nas instalações do SENAI - Bom Retiro em 27.06.


O Projeto que também recebeu apoio da Prefeitura Municipal de São Paulo e do Governo do Estado, tem por objetivo a Inclusão Social e a Preservação Ambiental através da reciclagem dos resíduos têxteis.


Somente no bairro Bom Retiro estão instaladas cerca de 1200 confecções, as quais produzem cerca de 12 toneladas diárias de resíduos.


Na palestra  ministrada pelo diretor de Meio Ambiente da Fiesp, Eduardo San Martin, foram destacadas as implicaçõese multas pesadas que poderão ser aplicadas às Pessoas Físicas e Jurídicas que não respeitarem a Lei da Politica Nacional de Resíduos Sólidos.

Segundo o Engenheiro Eduardo San Martin, no ano passado o Brasil importou 13.477 toneladas de retalhos de tecidos, sendo que as indústrias poderiam adquirir este material se houvesse conscientização ambiental e descarte correto.

O que é pior em tudo isso”, explica o presidente do Sinditêxtil-SP, Alfredo Bonduki, “é que embora o Brasil seja o 4º maior produtor de algodão do mundo ainda vemos importações de retalhos de tecidos utilizados por confecções brasileiras. Não é possível um negócio deste.

O SINCREESP busca firmar um Termo de Parceria com SINDITEXTIL, para que os resíduos sejam encaminhados para triagem nas Cooperativas.

Mineração Urbana: fenômeno e possibilidades


Navios com toneladas e mais toneladas de lixo eletrônico cruzam mares e oceanos, vindos principalmente da América do Norte e da  Europa, transportando tão precioso e perigoso resíduo a países como Quênia, Índia e China, da onde se retiram metais preciosos desse material, um fenômeno típico da era digital: a mineração urbana.

Segundo um estudo da Comissão Européia para o Meio Ambiente, esses montes de cabos, celulares, monitores, torradeiras, toca-fitas, relógios são comprados às toneladas por pequenos negócios (ou fábricas de fundo de quintal, escrevendo num português mais claro). Desmonta-se, separa-se, queima-se esse material todo com o fim de separar metais preciosos como ouro, prata, cobre, platina e paládio.
Entretanto não são só metais preciosos os compostos de materiais eletro-eletrônicos: há ainda os metais pesados e os plásticos, que aumentam potencialmente sua toxicidade quando queimados. A precariedade das instalações, o processo artesanal de reciclagem e a falta de preparo técnico e conhecimento são fatores apontados pelo estudo como fortes agravantes das contaminações diversas no ambiente e nos seres humanos dessas regiões.
Além dos três países citados, há ainda o Japão, onde a mineração urbana já possui empresa especializada, mercado, logística... Para se ter uma idéia, a empresa de reciclagem de metais Yokohama Metal Co Ltd realizou um estudo e chegou a dados impressionantes:

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Reciclagem de Vidro


Introdução 
O vidro é um dos produtos mais utilizados nas tarefas do dia-a-dia. Ao ser descartado por pessoas e empresas, pode passar por um processo de reciclagem que garante seu reaproveitamento na produção do vidro reciclado.O vidro reciclado tem praticamente todas as características do vidro comum. Ele pode ser reciclado muitas vezes sem perder sua características e qualidade.
Importância
A reciclagem do vidro é de extrema importância para o meio ambiente. Quando reciclamos o vidro ou compramos vidro reciclado estamos contribuindo com o meio ambiente, pois este material deixa de ir para os aterros sanitários ou para a natureza (rios, lagos, solo, matas). Não podemos esquecer também, que a reciclagem de vidro gera renda para milhares de pessoas no Brasil que atuam, principalmente, em cooperativas de catadores e recicladores de vidro e outros materiais reciclados.

Coleta seletiva
Uma das etapas mais importantes no processo de reciclagem de vidro é a separação e coleta seletiva do vidro. Nas empresas, condomínios e outros locais existem espaços destinados ao descarte de vidro.
Separação no processo de reciclagem
Uma das primeiras etapas no processo de reciclagem do vidro é sua separação por cores (âmbar, verde, translúcido e azul) e tipos (lisos, ondulados, vidros de janelas, de copos, etc). Esta separação é de extrema importância para a fabricação de novos objetos de vidro, pois garante suas características e qualidades.

terça-feira, 10 de julho de 2012

EcoBraz

A EcoBraz é um projeto socioambiental de reciclagem de equipamentos eletrônicos. Atuando também na aplicação de cursos profissionalizantes na área de TI e pesquisas em tecnologia. 

Você pode colaborar com o projeto doando seu equipamentos eletrônicos que não são mais utilizados (Funcionando ou Danificado).   
O que funciona é integrado para ser utilizado como ferramenta de trabalho em nosso cursos o que não pode ser utilizado ou esta danificado é encaminhado para nossos agentes de reciclagem. 

Assim alem de contribuir para um planeta mais limpo e sustentável, você também auxilia para captação de novos profissionais na área de TI.
Conheça o Projeto clique aqui

Coleta Seletiva no Japão


Com uma das maiores densidades populacionais do mundo, o Japão enfrenta uma série de dificuldades para administrar o lixo produzido.  Lá os resíduos são tratados por quem os gera, ou seja, a população. Para isso possuem um manual que os ensina a separar adequadamente os resíduos para coleta.
O manual é distribuído a todos os moradores pela prefeitura de cada cidade. Os rejeitos devem ser meticulosamente separados dentro de casa, de acordo com o tipo e destino, e há horários específicos para cada tipo de resíduo.
O Japão é um exemplo mundial no campo de reciclagem. Em 2010, 77% dos materiais plásticos foram reciclados. A reutilização de garrafas PET chega a 72% (até 1995, não passava de 3%) e a de latas está em torno de 88%. Com 128 milhões de pessoas e pouco espaço para aterros, o país incinera 80% do lixo que produz.
Como funcionaria um sistema desses no Brasil? Seria viável implementar um sistema rígido de horários específicos aqui? Sem dúvidas compensa, mas como fazer algo de similar eficiência aqui?
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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Capivari dos Monos


 APA do Capivari-Monos localiza-se no extremo Sul do município de São Paulo. Abrange parte da bacia hidrográfica do Guarapiranga, parte da bacia hidrográfica da Billings e toda a bacia hidrográfica do Capivari-Monos. Esta última, onde a Mata Atlântica predomina, é uma bacia de vertente marítima, mas contribui para o abastecimento hídrico da Região Metropolitana de São Paulo. Parte das águas do rio Capivari são revertidas para o reservatório Guarapiranga. 

A proteção desta bacia hidrográfica tem, portanto, importância estratégica como reserva de água potável para a metrópole e também para a baixada santista. A APA abriga também as cabeceiras do rio Embu Guaçu, o maior tributário do reservatório Guarapiranga.

A região da APA é pouco conhecida da maioria dos cidadãos paulistanos. A cobertura vegetal arbórea, representada pela Mata Atlântica, é bastante significativa: Existem pequenas áreas de mata primária e campos naturais, cercadas por grandes extensões de mata secundária em diferentes estágios de regeneração.

A área tem grande potencial para ecoturismo, com a presença de cachoeiras e rios de água cristalina. Três aldeias Guarani, Curucutu, Morro da Saudade e Rio Branco (esta última no Parque Estadual da Serra do Mar), estão localizadas dentro do perímetro da APA.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Reciclagem de pneus usados


Galeria pluvial
 
Uma economia de R$ 54 mil foi possível com a utilização de pneus reciclados de caminhão na construção de uma galeria para escoamento de águas de chuva na avenida Juscelino Kubitschek e residencial Alvorada, em Araçoiaba da Serra. A Prefeitura empregou na obra o novo sistema, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Obras, Agricultura e Meio Ambiente. As cintas metálicas dos pneus substituiriam tubos de concreto normalmente usados para a construção de galerias deste tipo, que estavam orçados em R$ 72 mil. Com o material reciclado, o custo caiu para R$ 18 mil, o que correspondeu a uma economia de R$ 54 mil, segundo a Prefeitura. As galerias têm uma extensão de oitocentos metros e foram concluídas em agosto. Parte dos pneus usados foi doada por uma empresa que trabalha com materiais recicláveis. Segundo o prefeito, "além de contribuir com a preservação do meio ambiente, os tubos de borracha são mais resistentes ao tempo do que os de cimento".

O secretário Municipal de Obras, Agricultura e Meio Ambiente, explica que a técnica utilizada foi o uso de cintas metálicas unidas em tubos de um metro, por pressão. A própria terra em volta também comprime as cintas. Conforme testes, o material tem resistência para suportar o peso da terra e da pavimentação, por cima. O material alternativo poderá ser empregado na construção de outras galerias no município, diz o secretário, sendo uma solução econômica e ao mesmo tempo de interesse ambiental, pois garante o aproveitamento de pneus usados, que descartados na natureza, sem reciclagem, tornam-se um problema. Na região, outro exemplo de emprego de pneus usados em obras é em Porto Feliz. A Prefeitura utilizou-os na contenção das margens do córrego Pinheirinho, que atravessa a área urbana. De acordo com o secretário de Araçoiaba, há estudo para o aproveitamento do mesmo material em galerias de maior diâmetro. Para isso, seriam necessários pneus de tratores.
 
Pneus no uso do asfalto


Asfalto enriquecido com borracha da reciclagem de pneus usados - o asfalto borracha - é a mais nova experiência visando à conservação das estradas . A reutilização dos pneus, além de reduzir os custos de manutenção das rodovias, contribuirá para a preservação ambiental. O trabalho vem sendo executado pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER) do Rio Grande do Sul. O Secretário dos Transportes, o início dos testes foi no quilômetro 28 da RS/122 (junto ao Posto da Polícia Rodoviária Estadual de Bom Princípio).

Na Prefeitura Municipal de Bom Princípio Pela primeira vez no Brasil será utilizado um equipamento especial: um veículo pesando 50 toneladas e medindo 25 metros de comprimento simulará o tráfego (simulador móvel de tráfego) numa rodovia. Os testes usualmente realizados utilizam pistas-testes e não estradas normais. Para permitir a comparação do asfalto-borracha com a massa asfáltica (CBUQ), o simulador será aplicado sobre os dois tipos de pavimentos. Depois da aplicação, os técnicos continuarão acompanhando a reação da pista com o fluxo normal do tráfego na rodovia. A nova tecnologia reduzirá os custos de manutenção e aumentará a vida útil das estradas e vai se constituir numa alternativa para o uso dos pneus usados, a exemplo do que já vem ocorrendo na Europa e nos Estados Unidos. O primeiro simulador de tráfego brasileiro foi desenvolvido e construído pela CMI-Cifali. O produto é um composto de asfalto de petróleo e borracha de pneu. Ao ser misturado com o agregado pétreo (Petróleo), dá origem à mistura asfáltica, comumente denominada de asfalto. No Brasil, sua primeira aplicação ocorreu em agosto de 2001, na Rodovia BR 116, no trecho Guaíba/Camaquã - RS.


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quarta-feira, 4 de julho de 2012

A questão Social e a Gestão dos Resíduos Sólidos



Por muito tempo, a coleta e destinação dos resíduos sólidos  não apresentaram maiores problemas, uma vez que o lixo era depositado em regiões afastadas e distantes. No entanto, com a crescente urbanização ficou cada vez mais difícil encontrar áreas adequadas que absorvessem a demanda em expansão e o problema ganhou visibilidade.
Assim, fez-se necessária a busca de alternativas que facilitem a operacionalização  do sistema e que, concomitantemente, atendam aos anseios da população em relação à limpeza urbana e à qualidade de vida.
Outra questão premente é que, na última década, como conseqüência dos índices alarmantes de desemprego, muitos excluídos sociais encontraram nos resíduos uma forma de sobrevivência.
Estes milhares de trabalhadores informais geram uma macroeconomia  que beneficia a sociedade como um todo. Apesar disto estes trabalhadores continuam marginalizados e sem leis que os beneficiem.
Portanto, as questões ambiental e operacional não são únicas na busca de uma solução para o problema que envolve os resíduos sólidos. As ações devem ser escolhidas visando incluir também a população que sobrevive destes resíduos. 
O consumo exagerado e os danos causados à natureza devem ser incorporados à agenda mundial, por meio de políticas transversais de saúde, educação ambiental e desenvolvimento econômico.
O Governo Federal está fazendo sua parte, por intermédio do Comitê Interministerial de Inclusão Social dos Catadores de Materiais, identificando as demandas dos catadores para desenvolver e articular ações que promovam a inclusão social e econômica desses trabalhadores.

Cidadão Contemporâneo: Web TV - Coleta Seletiva Guarulhos

Cidadão Contemporâneo: Web TV - Coleta Seletiva Guarulhos: Reflexão: CIDADANIA X GESTÃO PUBLICA!!! Coleta seletiva é uma prioridade para a prefeitura de Guarulhos   Coleta seletiva ga...

terça-feira, 3 de julho de 2012

Latinha Campeãs de Reciclagem


As latas de alumínio para bebidas merecem destaque na reciclagem, por terem alto consumo e um ciclo de vida muito inferior ao apresentado por outros produtos de alumínio. A reciclagem da latinha tem levado o Brasil à liderança mundial na atividade há dez anos consecutivos. Em 2010, o Brasil bateu novamente o recorde mundial de reciclagem de latas de alumínio para bebidas, com o índice de 97,6%. Foram 239,1 mil toneladas de sucata de latas recicladas, o que corresponde a 17,7 bilhões de unidades, ou 48,5 milhões por dia ou 2 milhões por hora. Atualmente, em aproximadamente 30 dias, uma latinha de alumínio para bebidas pode ser comprada no supermercado, utilizada, coletada, reciclada e voltar às prateleiras para o consumo.
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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Governo anuncia criação de Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável


22/06/2012 17:25 - Portal Brasil
Anuncio foi feito no encerramento da Rio+20
No último dia da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que será encerrada nesta sexta-feira (22) com a divulgação do documento final O Futuro Que Queremos, o governo brasileiro anunciou a criação do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro Rio+), que será construído no Rio de Janeiro.
A ideia é que a iniciativa comece com um fundo de recursos a partir de doações das 25 instituições que apoiaram o projeto, como o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A projeção inicial, segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, é que essa cifra fique entre US$ 3 e 5 milhões.
Segundo ela, a partir da constituição do centro, um conselho de representantes dessas instituições vai definir os programas a serem desenvolvidos e como será assegurada a continuidade da sustentação financeira do espaço.
“A ideia é captar recursos. O governo brasileiro está vendo os mecanismos para fazer o primeiro depósito. O Ministério do Meio Ambiente vai contribuir com esse primeiro depósito. Espero que com, pelo menos, 10% do valor inicial”, disse.
Além de ser um espaço de concentração de estudos e pesquisas, a proposta é de que o Centro Rio+ funcione nos mesmos moldes dos Diálogos sobre Desenvolvimento Sustentável, modalidade de debates instituída na Rio+20 para contemplar a participação de representantes da sociedade civil na Conferência. Durante quatro dias, representantes de organizações dividiram-se em grupos para discutir recomendações em torno de dez temas prioritários da agenda de desenvolvimento sustentável debatida durante o evento.
De acordo com a ministra, o governo brasileiro espera que a iniciativa se transforme em uma referência como espaço de discussões com a sociedade civil e de debates internacionais em torno de pesquisas e experiências de implementação do desenvolvimento sustentável.
“A proposta é ser um articulador de competências, de recursos e conhecimento sobre desenvolvimento sustentável, além de difundir práticas da sociedade civil. Precisamos de processos mais avançados de governança, principalmente, na coordenação e integração das ações”, disse.
O Centro Rio+ vai funcionar em um espaço cedido pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa e Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), no campus da Ilha do Fundão, zona norte do Rio de Janeiro.