Frente Parlamentar Estadual da Coleta Seletiva
Coordenação: Deputado João Antonio (PT)
Assembléia Legislativa de São Paulo

terça-feira, 17 de julho de 2012

Em apenas duas semanas, grupo recolhe 13 toneladas de lixo sólido e movimenta cerca de R$ 3 mil


Papéis, jornais velhos, latas de condimentos, recipientes plásticos, embalagens diversas. Tudo pode ser valioso para um grupo do Distrito Federal, que viu uma oportunidade de negócio onde só se via sujeira. Desde o final de setembro, os membros da Cooperativa de Reciclagem do Varjão (CRV) estão organizados, uniformizados e recolhem nas quadras da Península do Lago Norte, bairro de classe média alta do DF, os resíduos sólidos que podem ser reaproveitados e vendidos.
Formada principalmente por mulheres, a cooperativa conta com quatro caminhões cedidos pela administração regional da cidade e circula pelas quadras a partir das oito horas da manhã, cumprindo um roteiro semanal de 5.200 casas. Todo o material recolhido é levado para o galpão cedido para a cooperativa e, em seguida, separado e vendido. Para se ter uma idéia, cada quilo de papelão ou jornal é vendido por R$ 0,20. As latas de alumínio valem R$ 2,80 o quilo.
Os recursos arrecadados são a fonte de renda dos cooperados e a meta da entidade é ousada: a expectativa é reduzir o desemprego na cidade, que segundo dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) está entre as cinco regiões administrativas com a menor renda per capita, não ultrapassando um salário mínimo (0,8). Somente nas duas primeiras semanas de trabalho, o grupo conseguiu recolher um total de 13 toneladas de lixo sólido, que renderam cerca de R$ 3.200,00. O valor arrecadado é distribuído igualmente entre os cooperados semanalmente.

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