Frente Parlamentar Estadual da Coleta Seletiva
Coordenação: Deputado João Antonio (PT)
Assembléia Legislativa de São Paulo

terça-feira, 10 de julho de 2012

Coleta Seletiva no Japão


Com uma das maiores densidades populacionais do mundo, o Japão enfrenta uma série de dificuldades para administrar o lixo produzido.  Lá os resíduos são tratados por quem os gera, ou seja, a população. Para isso possuem um manual que os ensina a separar adequadamente os resíduos para coleta.
O manual é distribuído a todos os moradores pela prefeitura de cada cidade. Os rejeitos devem ser meticulosamente separados dentro de casa, de acordo com o tipo e destino, e há horários específicos para cada tipo de resíduo.
O Japão é um exemplo mundial no campo de reciclagem. Em 2010, 77% dos materiais plásticos foram reciclados. A reutilização de garrafas PET chega a 72% (até 1995, não passava de 3%) e a de latas está em torno de 88%. Com 128 milhões de pessoas e pouco espaço para aterros, o país incinera 80% do lixo que produz.
Como funcionaria um sistema desses no Brasil? Seria viável implementar um sistema rígido de horários específicos aqui? Sem dúvidas compensa, mas como fazer algo de similar eficiência aqui?
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