Frente Parlamentar Estadual da Coleta Seletiva
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Assembléia Legislativa de São Paulo

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Mineração Urbana: fenômeno e possibilidades


Navios com toneladas e mais toneladas de lixo eletrônico cruzam mares e oceanos, vindos principalmente da América do Norte e da  Europa, transportando tão precioso e perigoso resíduo a países como Quênia, Índia e China, da onde se retiram metais preciosos desse material, um fenômeno típico da era digital: a mineração urbana.

Segundo um estudo da Comissão Européia para o Meio Ambiente, esses montes de cabos, celulares, monitores, torradeiras, toca-fitas, relógios são comprados às toneladas por pequenos negócios (ou fábricas de fundo de quintal, escrevendo num português mais claro). Desmonta-se, separa-se, queima-se esse material todo com o fim de separar metais preciosos como ouro, prata, cobre, platina e paládio.
Entretanto não são só metais preciosos os compostos de materiais eletro-eletrônicos: há ainda os metais pesados e os plásticos, que aumentam potencialmente sua toxicidade quando queimados. A precariedade das instalações, o processo artesanal de reciclagem e a falta de preparo técnico e conhecimento são fatores apontados pelo estudo como fortes agravantes das contaminações diversas no ambiente e nos seres humanos dessas regiões.
Além dos três países citados, há ainda o Japão, onde a mineração urbana já possui empresa especializada, mercado, logística... Para se ter uma idéia, a empresa de reciclagem de metais Yokohama Metal Co Ltd realizou um estudo e chegou a dados impressionantes:

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