e
manter o desenvolvimento sustentável na agenda política é uma luta contínua. Os
partidos políticos no poder, ou
chegando ao poder, podem perceber o processo de Agenda 21 Local como uma ameaça
potencial à sua autoridade. Como eles se veem como quem toma as decisões
políticas, quando a comunidade se adianta e apresenta suas prioridades dizendo
‘isto é o que nós queremos, isto é o que precisamos, isto é que você deve
fazer’, esta atitude é percebida como um esvaziamento do poder das autoridades.
Como
cada município vai planejar a sua própria atuação em prol da sustentabilidade e
de que maneira vai incluir a participação cidadã no governo?
Temos nestas eleições, tão
próximas à Rio+20, uma chance de retomar esta discussão com os candidatos e
depois com os prefeitos e vereadores eleitos. Já são duas iniciativas nacionais
neste sentido, o Programa Cidades Sustentáveis e aPlataforma Ambiental aos Municípios e uma regional. Os 14 municípios da
região do Conleste, no Rio de Janeiro, estão se articulando e produzindo uma
carta que será apresentada a todos os candidatos solicitando compromisso com os
processos de Agenda 21 e apoio ao trabalho dos Fóruns.
Informar
tantos candidatos a cargos públicos sobre o que é sustentabilidade e deixá-los
cientes que parcelas cada vez maiores da população esperam que seus governantes
norteiem por ela seus governos é um grande passo. Mas não basta.
Estas
iniciativas só alcançarão os resultados desejados se após as eleições houver um
trabalho permanente de acompanhamento das políticas e projetos e de
esclarecimento constante sobre a forma mais sustentável de prover serviços
municipais.
Já
temos muitas ferramentas interessantes para isso. Você conhece alguma?
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