Os esforços empreendidos estão orientados para a criação de soluções que visem à diminuição ou eliminação dos impactos sobre o ambiente.
Dentre os problemas globais que
mais suscitam estudos e soluções frente à crise ambiental, despontam os
referentes ao destino dos resíduos gerados e o esgotamento sanitário. Os
recursos reservados para esse fim são escassos e a Gestão Ambiental e Administração
do Lixo implica em investimentos, responsabilidade, ética e persistência para a
sua continuidade, o que efetivamente tem fomentado o interesse da iniciativa
privada, pública e da comunidade como um todo. O conceito do desenvolvimento
sustentável ganha importância. Os esforços empreendidos estão orientados para a
criação de soluções que visem à diminuição ou eliminação dos impactos sobre o
ambiente. O propósito principal é a prevenção da poluição e redução de riscos à
saúde e à segurança das espécies.
Sabe-se que nos setores
petroquímico e petrolífero tem prevalecido uma preocupação crescente, relativa
à observância e atendimento das políticas ambientais. A gestão nesse aspecto se
concentra nas atividades relativas ao uso intensivo de matérias-primas e de
energia, geração de resíduos sólidos e, no que tange aos produtos, emissão de
gases e uso de combustíveis.
Os postos de abastecimento de
combustível descartam para o meio ambiente frascos plásticos de Polietileno de
Alta Densidade (PEAD), contaminados com óleos lubrificantes e aditivos,
utilizados na manutenção dos veículos automotores. Como o tempo de
biodegradação do PEAD é muito longo (acima de 100 anos), estes frascos reduzem
o tempo de vida útil de lixões e aterros sanitários. O óleo residual contido
nesses frascos provoca poluição do solo e da água, dificultando também o
processo de reciclagem, pois exige uma etapa de separação do óleo da água,
usados no tratamento convencional, a qual desencoraja a reciclagem, devido ao
custo desse processo. A cada ano o Brasil gera 730 milhões de embalagens de óleo
lubrificante, sendo 60% de óleos automotivos e 40% industriais, enquanto o Rio
Grande do Sul gera anualmente 20 milhões de embalagens de PEAD soprado, em sua
grande maioria de 50
gramas . Todo esse resíduo representa anualmente um
desperdício de mil toneladas de PEAD, no valor de R$ 1,2 milhões. Para reverter
esse cenário, a FBR Reciclagem de Plásticos LTDA, de Montenegro (RS),
desenvolveu um processo de coleta e reciclagem para a reutilização do PEAD e do
óleo que resta nas embalagens. Trata-se de um processo inovador, o qual não
utiliza água, trazendo inúmeras vantagens frente aos processos convencionais
relacionadas ao tratamento dos efluentes líquidos e a resina reciclada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário