Muitas pessoas ficaram interessadas no
projeto em que se utiliza caixas de leite para se fazer telhas.
Pesquisei uma fábrica (GlZ Telhas e
Laminados) localizada em Rio Grande do Sul que foi a pioneira nesse projeto.
Essas telhas possuem muitas vantagens como:
são mais baratas mais leves não quebram permitem
maior conforto térmico aos ambientes reduzindo em até 50% as altas
temperaturas.
Achamos uma reportagem e iremos posta-la.
Uma empresa de Santa Cruz do Sul conseguiu
reunir, em um mesmo produto, resistência, custo baixo e redução de danos
ambientais. Tudo isso com a fabricação de telhas e laminados que utilizam como
matéria-prima caixas recicladas do tipo longa vida, geralmente usadas como
embalagens de leite, sucos, molhos e outros alimentos.
O projeto foi resultado de três anos de
pesquisas e testes. O empresário Gerson Zart e a esposa Tatiana Petry plantavam
arroz no Uruguai e resolveram buscar um novo ramo de atividade. A utilização de
material reciclável chamou a atenção do casal, que investiu no produto mesmo
sem ter grandes bases de referência. Das tentativas veio o resultado
satisfatório.
A telha, certificada pelo Instituto Nacional
de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), é resistente ao
granizo e indeformável, além de flexível e de possuir baixa condutividade
térmica. Todas as características são obtidas a partir do uso de um único
material: a parte interna das embalagens longa vida, feita de alumínio e
plástico.
Para produzir mil telhas, são necessárias
cerca de dez toneladas de resíduos, que são picados e prensados para virar
chapas de sete milímetros de espessura. A carga reciclada é comprada de uma
empresa de Gramado, a um preço entre R$ 0,10 e R$ 0,30 o quilo. A idéia, no
entanto, é garantir em breve a auto-suficiência no próprio município,
implantando uma pequena usina de reciclagem e parcerias com grupos de
catadores.
A produção da GLZ Telhas e Laminados chega a
60 telhas por dia. Mas em alguns meses, a intenção é triplicar o volume.
“Estamos esperando para ver como será a aceitação no mercado, para então
expandir a empresa”, diz Tatiana Petry. A fábrica fica em um prédio de 650 metros quadrados
localizado na Avenida Castelo Branco, no Distrito Industrial de Santa Cruz. O
aluguel é subsidiado pela Prefeitura, por meio da Sala do Empreendedor.
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