Durante os últimos anos no Brasil, os temas coleta seletiva e reciclagem têm sido cada vez mais lembrados pela sociedade, principalmente em escolas. A primeira impressão da população é de que a prática desses programas é muito simples e de fácil execução pelo poder público, que cuida dos resíduos de uma cidade.
Entretanto, as fases que envolvem todo o processo para que se complete e atenda às regras básicas de higiene e segurança são inúmeras. Destacam-se as questões da estocagem, do transporte e do processamento futuro dos materiais, que dependem muito da educação do povo, dos espaços físicos e das formas de transporte. Aliados a isso, seguem-se os investimentos necessários para a implantação e a operação do sistema.
Os lixões são o símbolo do despreparo dos nossos administradores públicos quanto a uma solução adequada para o lixo produzido em suas cidades. Solucionar o problema do lixo a céu aberto e acabar com os depósitos de entulhos nos terrenos baldios devem ter prioridade de aplicação de recursos, isto é, tem de se pensar em alternativas de tratamento e reaproveitamento de resíduos. A coleta seletiva deve ser pensada sempre em associação com a melhoria do sistema de limpeza urbana como um todo (desde a ampliação da abrangência e da qualidade da coleta convencional até a adoção de um sistema sanitário adequado para a destinação final dos resíduos).
Em diversas situações, os termos coleta seletiva e reciclagem são utilizados como sinônimos, entretanto, é importante diferenciar cada conceito. As definições mais frequentes de reciclagem a caracterizam como o beneficiamento de produtos ou materiais (matéria-prima secundária) que são transformados em novos produtos, voltando, assim, para o mercado de consumo. Esses produtos ou materiais podem vir do lixo caso sejam coletados, triados e encaminhados às indústrias recicladoras.
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