Frente Parlamentar Estadual da Coleta Seletiva
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Assembléia Legislativa de São Paulo

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O uso da reciclagem na construção civil


Com a evolução tecnológica e a preocupação contínua pela preservação do meio ambiente, cientistas, engenheiros ou pessoas comuns desenvolveram técnicas para a construção civil usando materiais recicláveis como o pneu, as garrafas PET e o isopor. Esta estratégia, além de gerar menos lixo como o entulho, resulta em uma boa economia no final da obra.
A indústria da construção civil é responsável por uma grande parte do lixo produzido nas grandes cidades. As empreiteiras produzem milhares de quilos de entulho. Estes, por lei, não podem ser depositados em aterros sanitários e terrenos baldios. Isto gera um grande problema para as metrópoles. Uma das possíveis soluções seria o uso de materiais recicláveis.

Já existem experimentos que usam o EPS (isopor) reciclado e garrafas PET para produzir blocos para a construção civil. Os blocos são chamados de ISOPET. Eles são encaixados e cobertos por uma fina camada de concreto leve. Com essa medida, a necessidade de produtos como areia grossa e fina – que é escassa em muitas regiões – deixa de ser prioritária. Essa prática também reduz o consumo de energia elétrica, fato que reduz substancialmente o valor final da obra.
Um dos pontos positivos do uso desses materiais alternativos é que, no caso do pneu e do isopor, pela especificidade da sua composição química, eles produzem um resultado térmico muito bom. Eles mantêm a temperatura estável dentro do imóvel. Ou seja: no inverno se tem uma casa mais quente, e no verão mais fresquinha.
Algumas cidades brasileiras já possuem políticas ecológicas. Isso por dois motivos: cuidar do meio ambiente e gerar recursos. Os materiais que antes poluiriam rios e matas por centenas de anos, passam agora a ter uma nova utilidade. A cidade deAraçoiaba da Serra, SP, construiu uma galeria para escoamento de águas da chuva numa das principais avenidas da cidade usando pneus de caminhão reciclados. O resultado disso foi uma economia de R$ 54 mil no final da obra.

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