Conforme definição da Organização Mundial de
Saúde (OMS), “saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do
homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem-estar físico,
mental e social”. O serviço de saneamento, item elementar da infra-instrutora
de um local, consiste em um conjunto de atividades composto pela coleta e
tratamento de esgoto, fornecimento de água encanada, limpeza das vias públicas
e coleta de lixo.
Estima-se
que cerca de 6% de todas as doenças no mundo sejam causadas pela falta de
saneamento, o que provoca a morte de mais de 15 milhões de pessoas anualmente
por doenças infecciosas. As taxas de mortalidade infantil também são
influenciadas pelo déficit desse serviço, pois as crianças são mais vulneráveis
às doenças originadas pela ausência de água tratada e coleta de esgoto.
Apesar de
todos esses transtornos gerados pela falta de saneamento ambiental, cerca de
2,584 bilhões de pessoas não contam com esse serviço em suas residências, sendo
que 1,6 bilhão são de países da África e da Ásia, conforme dados divulgados em
2010 pelo Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente (Pnuma). No Brasil,
aproximadamente 37,5% das residências não contam com saneamento.
A expansão
urbana sem o devido planejamento torna esse problema ainda mais complexo,
ocorrendo a ocupação de áreas sem infraestrutura adequada para a moradia. Os
governos, alegando elevados gastos para implantação desse serviço, não
conseguem estruturar a cidade de acordo com o ritmo de crescimento
populacional.
Contudo, é
importante ressaltar que os gastos com saneamento ambiental são extremamente
vantajosos, pois este proporciona a redução de casos de doenças infecciosas e
da taxa de mortalidade infantil, diminui os impactos ambientais, além de
oferecer ambientes saudáveis para a população, garantindo, assim, maior
qualidade de vida.
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